quarta-feira, agosto 25, 2004

Internet, ai como eu a amo!

E quem mais me proporcionaria a incrível sensação de torçer pelo meu país nas Olimpíadas em plemo horário de trabalho?

Assisti todos os jogos dessa tarde vitoriosa. Saiu até uma medalha de ouro inédita! Ganhamos todas lá em Atenas e eu vi tudinho aqui do Rio, sentadinha na minha cadeira no escritório. Ente um Alt+Tab e outro acompanhei lançe a lançe do basquete, vôlei de praia e vôlei de quadra. Escrevia um títulozinho aqui e olha só que arremesso bancana. Um textinho acolá e lá estavam os meninos do vôlei virando mais uma vez.

Tecnologia é um barato!

segunda-feira, agosto 16, 2004

As voltas da vida, ou às voltas com a vida

Semana passada a fechadura do meu armário quebrou. Quase todos os esqueletos guardados lá resolveram cair pelo chão do meu quarto. Que bagunça! Que sujeira!

Os efeitos colaterais disso não demoraram a aparecer. Na verdade, apareceram antes mesmo deles caírem pelo chão. Como se estivessem prevendo os fatos, já se adiantaram a tal dorzinha de cabeça, as palpitações, a tristeza profunda e toda aquela deprê. O velho bode preto, meu companheiro de muitas rebordosas sentimentais, se materializava outra vez ao me lado. Semaninha de merda!

Eis que numa madrugada dessas a florzinha do ICQ pisca. “Olá”, dizia um de meus esqueletos do fundo do armário. Claro que forçava a porta para quebra a fechadura. Nem liguei. Ficou lá, batendo, batendo... “Ta legal, o que vc quer afinal?”, respondi irritada. E lá foi aquele blá blá blá de sempre. Eu agredindo e ele se ressentindo, que coisa mais chata! Tratei de colocar uma cadeira para segurar a porta do armário e saí.

Mas não teve mesmo jeito. Final da tarde de domingo, eu não escaparia mesmo ilesa a esta semana de merda. O golpe fatal veio via telefone. “Queria muito que você aparecesse”, dizia carinhosamente do outro lado da linha a irmã do outro esqueleto. Bastaram dez minutos de papo para eu perceber que o irmão dela não era propriamente um esqueleto. Está mais para morto-vivo, um zumbi fétido talvez. E foi ele quem quebrou definitivamente a fechadura do armário.

Agora estão todos por aqui, atrapalhando a passagem, me fazendo tropeçar em ossos o tempo todo. Mal consigo dormir...

Moral da história: enterrem seus mortos numa cova bem funda. Armário não é lugar de esqueleto.

quinta-feira, agosto 12, 2004

Detalhe

Já ouviu falar de amnésia pós-trepada? Pois é, tem gente por aí sofrendo disso.