terça-feira, setembro 07, 2010

sexta-feira, agosto 20, 2010

A difícil arte de dizer não ( quando tudo que você mais quer é dizer sim)

Definitivamente não sou o tipo de pessoa que esconde o que sente. Nunca fui muito hábil em dissimular quando o que está em jogo são meus sentimentos. Sendo assim dá para imaginar quantas confusões eu já criei ao longo do meu mais de um quarto de século de vida.

Semana passada eu decidi mudar o rumo da história do momento. Essas mudanças criariam alguns nãos extremamente difíceis de serem ditos. Eu tentei evitá-los ao máximo. Me fiz ausente, ocupada, apressada, usei muitos subterfúgios para evitar pronunciar o tão doloroso não.

Hoje já é quase o fim da semana e eu posso dizer que fui vitoriosa na minha fuga. Consegui me manter firme na minha tentativa de mudar a história sem precisar pronunciar NÃO.

Mas isso não me fez nada bem. Sim eu fugi, dei desculpas, sai de mansinho e me esquivei, mas nada disso me fez sentir melhor. Mesmo sem ser pronunciado o não se fez presente em cada olhar, cada pensamento, cada desejo de não estar ali. Você realmente não precisa dizer não para que ele aconteça. Eu não disse, mas não fui quando ele me chamou e doeu mesmo assim. Doeu em mim.

Tive uma semana difícil. Mas estou bem;-)

sábado, agosto 07, 2010

Bilingual question

Speak english is nice. I like and I’m feel very proud of me when I can speak well, something common recently. Every day I speak English, sometimes more than Portuguese. In the last four months English every day.

Few days ago I came back to speak Italian.

Dopo aver parlato per quattro ore con un caro amico ho visto come mi fa bene parlare italiano. Non sò spiegare, ma è qualcosa diverso che succede. Mi divento più rilassada, felice. L’italiano mi lenisce l’anima.

English can be the universal language, però l’italiano per me sarà sempre il lingguagio del cuore.

terça-feira, maio 25, 2010

HTML, XHTML, CSS, Dreamweaver, Fireworks…

A pergunta é simples, mas sempre me assombra. Como começar um website????

A vida parecia simples com o Dreamweaver, mas aí começou o papo sobre CSS e tudo virou um pesadelo. Decidi aprender mais sobre essa coisa toda. Confesso que não achei lá tão complicado. É de fato simples até, um conjunto de regras e comandos que com o tempo somos até capazes de decorar, já que tudo tem lógica e faz sentido entre si. Porém, a conexão entre todas essas linguagens é que está me tirando o sono.

Se antes eu só desenhava no fireworks, fatiava tudo, salvava, abria no dreamweaver e enchia de conteúdo agora eu preciso criar tudo na mão. O Jean me disse no nosso primeiro papo: “pensa no site como um documento de hipertexto”. Isso tá martelando na minha cabeça há mais de um mês! É uma tarefa quase impossível para alguém tão visual como eu! Preciso ter a imagem de referencia, ou seja, tenho que partir do design para o código. Mas como criar um design usando apenas texto, ou seja, códigos????

Enquanto a resposta não vem eu sigo navegando e pesquisando por aqui. Quem sabe eu não tropeço numa fórmula milagrosa?;-)

domingo, abril 25, 2010

Milagres acontecem sim…..todos os dias, em todos os lugares!

Digo isso porque os vejo, os recebo, os aproveito e até os coleciono! Pode parecer exagero ou mentira, mas não é. Pode confiar!

Diz ai que não é milagre receber uma ajuda inesperada de alguém que você nunca viu? E quando você encontra alguém que simplesmente te dá a solução para algo que te perturbava há anos? Viajar para o outro lado do mundo e descobrir que tudo pode ser perfeito como se fosse sua casa. Tudo isso tem ou não cara de milagre?

Milagres são pequenos, quase invisíveis. É preciso atenção para vê-los, sensibilidade para reconhecê-los e coração aberto para aproveitá-los. Eu adoro percebê-los! E sempre tenho um belo sorriso para dizer: “Ah, você está aí! Obrigada;-)”

quinta-feira, abril 22, 2010

Das coisas imutáveis

Ainda existem aquelas palavras que entram pelos ouvidos ou pelos olhos e batem direto no peito. Mesmo depois da compreensão dos sentimentos e da escolha explícita dos caminhos a serem seguidos ainda dói. Ainda posso sentir profundamente. Ainda podem me ferir.

quarta-feira, abril 21, 2010

Euro memories

Meu tempo na Europa foi tão marcante que mesmo depois de sete meses as lembranças ainda surgem vivas na minha memória.
É comum lembrar da brisa gelada das ruas de Milão. Quando a lembrança me vem a cabeça consigo sentir até o cheiro daquele lugar, o barulho das pessoas nos cafés, adoro o jeitão italiano. O mesmo acontece com Malta, com muito mais freqüência já que foi lá que estive por mais tempo. Quando o sol está forte por exemplo, se eu fechar os olhos viajo para lá em segundos. Se ouço algum dos sucessos do verão passado do Black Eye Peace ou Shakira é para as noites de Malta que me transporto, com todos os seus ruídos e perfumes.
Tá legal, a trilha sonora tem mais cara de tortura do que prazer, eu concordo, mas até isso acabou deixando esse momento da minha vida mais marcante ainda. Sinto saudades todos os dias desde então.

sábado, fevereiro 13, 2010

Um novo ângulo para o velho Carnaval

Faz tempo que digo aos quatro ventos que não gosto do Carnaval. Acumulei ao longo dos anos uma boa lista de motivos para abolir do calendário essa tal festa profana. Podia listá-los aqui, mas são tantos que prefiro resumir e citar apenas os mais emblemáticos como, por exemplo, a idéia fixa de que tudo vai acabar na quarta-feira. Essa sensação de fim de mundo que ronda a cidade e toma conta das pessoas é enlouquecedora para mim. Tá legal que a idéia central do carnaval é exatamente essa: quatro dias para ser livre de todas as regras e convenções. Mas sei lá, no final das contas isso é uma utopia insana. Não acho possível viver em comunidade sem ter limites, mesmo que por apenas quatro dias. Beber até cair, agarrar qualquer um que passa, andar pelado por aí, colocar um pênis de borracha no nariz e achar engraçado, fazer xixi nas ruas, ficar espremido no meio de uma multidão com um calor de 50 graus durante horas cantando as mesmas musicas. Na boa, isso não é divertido!

Mas, como absolutamente tudo, tem um outro lado. O samba é de fato um estilo musical memorável. Democrático, informal, contagiante. Não tem como não se emocionar ao ouvir a multidão cantando em coro um samba de Noel ou de Cartola, Chico Buarque, Paulinho da Viola. As baterias das escolas de samba, que são como grandes orquestras onde os surdos tocam dentro da gente, quase no compasso do nosso coração. Dá para perder a pose. O corpo samba mesmo sem saber sambar. A alegria das pessoas nas ruas é tão contagiante que você sorri mesmo sem querer. Os desfiles das escolas de samba que são como grandes óperas a céu aberto. Ver uma história ser contada com musica, pessoas e alegorias em movimento é mágico.
Então foi assim, no meio da repugnância ao clima de fim de mundo, ao calor e as pessoas insanas eu topei trabalhar como repórter de rua nesse carnaval. Constatei o que no fundo eu já sabia: eu sou brasileira e carioca de corpo e alma! Posso não gostar do tumulto, ficar mau humorada com o calor e os bêbados, mas é só o samba esquentar para eu me jogar.

Ficar presa no engarrafamento causado por um carro alegórico dentro do ônibus quando os termômetros marcam 40 graus do lado de fora. Descer no meio da Presidente Vargas e andar debaixo do sol escaldante até encontrar uma estação do Metro aberta. Sair do Metro na Cinelândia depois da passagem do Bola Preta e ter que atravessar aquela multidão suada e alcoolizada pisando de havaianas num chão enlameado de água, cerveja e xixi, perdendo extatos 32 minutos num trajeto que se faz em cinco. Tudo isso para chegar à Lapa, primeiro local de cobertura que já estava lotado duas horas antes do bloco sair. O mau humor já estava atingindo níveis desumanos e nem me permitia sorris para criancinhas fantasiadas de fada! Mas eis que o bloco começa o aquecimento, liga o carro de som e o cantor entoa:

“Agora vou mudar minha conduta, eu vou pra luta pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com a força bruta, pra poder me reabilitar
Pois esta vida não está sopa e eu pergunto: com que roupa?”

E a multidão responde em coro:

“Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?”

A cara amarrada se desfez, o corpo respondeu arrepiado e os olhos mareados deixavam claro que aquilo ali era mesmo pura magia.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Fechando mais uma tampa

Chegou ao fim mais uma das minhas investidas nessa vida doida. Refletindo sobre o assunto tenho uma boa lista de acertos e outra, obviamente, de erros. Ainda não comparei uma com a outra, mas a tendência imediata é sempre achar que a de erros é maior. Não me sinto claramente vitoriosa, mas consigo ver minhas pequenas conquistas. Se lá, cada dia que passa fica mais fácil aceitar algumas coisas sem contestar muito. Afinal nem sempre é obrigatória a presença de um culpado. Algumas coisas podem sim ter suas próprias motivações sem que isso dependa necessariamente de nós, pessoas envolvidas no processo.

To triste, but I WILL SURVIVE!

sábado, janeiro 02, 2010


Já se perguntou porque acontecem coisas boas com pessoas ruins?

Não consigo parar de me fazer esta pergunta desde a noite de ano novo. É de fato muito estrando quando você se depara com alguém claramente "não legal" vivendo uma situação bacana. Especialmente quando você, claramente muito legal, está numa fria.

Lugar estranho esse em que vivemos!

sexta-feira, janeiro 01, 2010

Então foi assim….

….mais uma virada em Copacabana. Este ano especial por causa da segunda Lua Cheia do mês no céu, a grande colher de chá de São Pedro que parou a chuva que caiu na cidade durante todo o dia 30 e mais a manhã do dia 31, a casa nova da Dindinha na quadra da praia, meus três sobrinhos que moram longe e os fogos especiais que contaram uma história no céu de Copa.
Confesso que, mesmo com tudo isso, o ânimo não está dos melhores, mas vai melhorar. Afinal são mais 365 novos dias para fazer tudo mudar de lugar.

Feliz 2010!