sexta-feira, junho 30, 2006

A era das tormentas ou O real terror dos geminianos

Tantas coisas passam pela minha cabeça, muitas idéias e possibilidades. Mas, estranhamente, não consigo fixar em nenhuma. O mundo é tão grande e pertence todo a mim. Posso fazer qualquer coisa em qualquer lugar. O difícil é escolher! Decidir! Definir!

segunda-feira, junho 26, 2006

Estranha saudade

Não canso de olhar aquela foto. Aquela que eu nem imaginava que existia. Daquela pessoa que eu não conheço. De uma época e lugar que eu nem sei quais.

Mas não consigo fechar o sorriso quando olho para aquela foto. Daquela pessoa que parece me encarar como se soubesse bem quem sou e onde estou.

E sinto saudade. Saudade de coisas que eu nunca vi.

quinta-feira, junho 22, 2006

Em busca de leveza e praticidade

Sim, me considero uma pessoa prática. Mas, por vezes me pego no meio de confusões tão absurdas que tal praticidade é posta em cheque.

Costumo ver as questões de diversos ângulos. Descubro caminhos, novas saídas, analiso hipóteses, possibilidades e até crio novas questões. Tudo muito simples, fácil e rápido para uma mente geminiana inquieta e compulsivamente produtiva. Assim fica fácil ter a situação nas mãos, difícil é saber o que fazer, mas isso já outro problema. O assunto aqui é análise, compreensão, tomada de consciência e detecção de possibilidades. A ação é papo para outro post.

O fato é que normalmente sei o que quero, mas raramente consigo levar meus “quereres” adiante por causa do peso!

Tudo tem em mim um peso, e sempre muito pesado. Não é raro me ver por ai arrasada, esmagada por alguma coisa aparentemente pequena, simples. Tudo é sempre muito sério. Parece que sai de um daqueles folhetins eletrônicos oriundos do México que o SBT exibe. Muita maquiagem, cabelos enormes e com muito laquê, figurino espalhafatoso e muitas caretas. Mãos na cabeça, gestos fortes e falas carregadas de emoção, tudo sempre um tom acima. Posso me ver as vezes numa dessas situações patéticas. Um cenário fake com móveis de quinta e eu encurralada no canto com a mão na testa franzida, corpo arqueado como se sentisse dor física, a própria encarnação da sofreguidão. Patético!

Preciso parar de pensar que o mundo vai parar de girar se eu fizer alguma merda. Que minha vida vai acabar no momento em que eu errar, me enganar, mentir, esconder, dissimular.
Como bem disse dia desses minha amiga caçula: “esse meu celibato ainda vai me matar!”

quarta-feira, junho 21, 2006

Sabe quando você está vendo um filme e um casal começa a se pegar seriamente na tela, ai você pensa em alguém especial, se imagina fazendo a mesma coisa e sente um siricutico?

Bem vindo à merda mole!

terça-feira, junho 20, 2006

Aos 35 do primeiro tempo

Primeiro SMS – Dé
Primeiro abraço – Alê
Primeiro congratulations – Mike from England (yessss!)
Primeiro presente – mais uma gripe

domingo, junho 11, 2006

Satisfação

O relacionamento mais importante da minha vida acabou. Não consegui dizer nada, não precisava de fato, mas sinto vontade de me explicar.

Tantas foram as demonstrações de carinho acerca dessa história que me sinto na obrigação de dizer algo a respeito. Foi surpreendente ver a alegria das pessoas com minha total felicidade. Parecia que meu amor por ele se espalhava contaminando todo mundo ao meu redor. Nunca estive tão feliz, nunca me senti tão completa, tão especial. Cheguei perto da perfeição e quem me viu não ficou imune.

Mas tudo acabou, de maneira inesperada e prematura. Fui pega de surpresa, assim como todo mundo. Ele decidiu que não queria mais e me mandou embora. Eu não pude lutar, não tive argumentos. Apenas acatei sua vontade.

Fiquei doente, me senti morta, entrei em desespero. Vi minha vida desmoronar, mas não lutei. Apenas aceitei a brincadeira do destino. Uma piada, a pior de todos os tempos.

Hoje, exatos quatro meses depois, ainda não entendi o objetivo de tudo aquilo. Ainda não sei porque ganhei um passe com apenas 60 dias de completa felicidade. As vezes sinto medo do amanhã, temo que isto seja definitivo. É apavorante imaginar que meu futuro será só e que terei apenas esses 60 dias de felicidade na memória para todo o sempre. Tempo demais para viver sozinha, tempo demais para não ter alguém com quem partilhar o melhor e o pior.

Mas me sinto bem. Estou livre afinal. Tenho minha vida em minhas mãos e um mundo inteiro para descobrir.

Obrigada a você que foi feliz comigo, que ficou feliz pr mim. Continue por ai... ainda tem muita história por vir.

quarta-feira, junho 07, 2006

Quero muito ser Johnny Mnemonic

Quando vi pela primeira vez Keanu Reeves (uh-terêrê) na pele de Johnny Mnemonic, nos idos de 1900 e eu começando a faculdade de jornalismo, rolou aquele inveja completa e absoluta do tal personagem. Sabe quando você deseja profundamente ter aqueles poderes? Para quem não ligou o nome a pessoa, Johnny era um sujeito especial, gente boa (como 99% dos papéis de Reeves) e com um cérebro privilegiado. O talzinho era um cyborg menssageiro (sim, pq na época, assim como agora, a informação era o bem mais precioso da terra), mas nada que lembre Stallone ou Schwarzenegger quando desempenharam papeis semelhantes. O grande barato de Johnny era a saída USB na nuca. Esse pequeno detalhe me fez desistir do sonho de querer voar e roubar a energia alheia como a Vampira dos X-Man.

Prova disso é que anos e anos se passaram e eu ainda sonho com Johnny Mnemonic. Toda noite antes de dormir, sempre que estou no ônibus, no táxi, no avião... Enfim, nesses lugares chave onde pensar é a única atividade possível. É automático! Minha cabeça começa a fervilhar... produzo textos incríveis. Aparece de tudo, monólogos, diálogos, crônicas, críticas. Tudo tão naturalmente que nem consigo colocar no papel. Algumas vezes tentei, mas só o ato de mudar de posição (levantar da cama no meio da noite, por exemplo) já bagunça as tais idéias. Então me vem a imagem de Johnny tirando do bolso seu pendrive e copiando tudo que estava armazenado na sua cabecinha. Depois era só jogar no PC e pronto! Certamente eu já teria alguns livros publicados:-)

segunda-feira, junho 05, 2006

Passado presente

As coisas sempre ficam estranhas quando junho chega. Especialmente quando junho chega e traz chamadas no celular de números que vc não tem na agenda, mas lembra vagamente a quem pertencem os tais.

quinta-feira, junho 01, 2006

Pergunta do dia:

Porque quando colocamos "dead" na busca de um banco de imagens gringo vem fotos de árvores?