sábado, fevereiro 24, 2007

Covardia

Passou todo o dia refugiada em seu castelo com medo de seus próprios pensamentos. O confronto se aproximava, não tinha como escapar.

Na hora combinada ela estava lá. Diante do inimigo não declarado se fez de rogada. Evitou qualquer tipo de aproximação. O comportamento causou espanto.

Questionada preferiu o silêncio.

Solicitada recusou o convite.

Aguardada se fez ausente.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Golpe fatal!

Há dias ando perturbada. Pensamentos e desejos insanos povoam minha mente.

Não adianta, não sei como lutar, é tudo novidade. Já recorri ao meu banco de dados atrás de informações acerca dos fatos atuais, mas não hpa nada lá que se assemelhe (nem de longe) com tal tormenta.

Sinto que estou na iminência de fazer uma bobagem, talvez a primeira grande bobagem da minha história. Confesso que tal fato exerce em mim um certo fascínio neste momento. Posso ser, enfim, a "bad girl" que tanto sonhei e descobrir se a máxima que eu tanto gosto ("Garotas boas vão para o céu, garotas más vão aonde quiser") é mesmo verdade. Não posso negar, tem um sorriso jocoso em meu rosto neste extato momento.

Mas não é tão fácil assim ser má de uma hora para outra. São anos andando na linha, ética, bom senso, consciência... Nossa! Quantos inimigos tem minha bad girl!!!

Eu estava mesmo indo bem até me deparar com uma arma letal: a música. Um minúsculo mp3 player de 1Gb me fez entregar os pontos. A garota boa foi nocauteada por alguns megabytes de arquivos de áudio. Angie Stone e Bill Witers, entre muitos outros, me levaram a lona no meio da madrugada.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Então era para ser um adeus.

De verdade. Comecei a pensar nisso no momento em que tudo ficou mais sério. O dia do adeus chegaria breve. Para minha sorte estava aprendendo a viver. Não podia existir melhor momento.

Aprendi, vivi e disse adeus, mesmo sem querer ser ouvida. Sai assim, sem olhar para trás, como deve ser um adeus de verdade. Fiz tudo direitinho.

Mas não foi bem assim. Os dias que se seguiram apagaram o meu adeus. As semanas, os meses... tempo passando e o adeus? Findou-se. Cheguei a ouvi-lo meio assim sem jeito. Achei que era mesmo ele outra vez, mas não.

                                    *****

Tarde de verão, sentada na areia da praia depois de horas de um bom papo eu concluo: cada vez mais eu faço parte da vida dele. Agora sou oficialmente amiga dos amigos.

sábado, fevereiro 17, 2007

Tentando ler as entrelinhas

Tenho recebido mensagens codificadas há algumas semanas. Tento decifra-las.

Em uma das tentativas achei o termo "hora de mudar" e a palavra "libertação". Segui os ditos, mas estou insegura.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

São Valentino + TPM

Hoje é dia de São Valentino, o protetor dos enamorados. Por causa dele que nos Estados Unidos, Europa e algumas outras partes do globo, exceto Brasil, comemora-se o Dia dos Namorados.

Sabe que nem consigo me lembrar a última vez que comemorei um dia como este?

Achei interessante e resolvi fazer algo a respeito. Gastei R$8,50 num potinho com 150g de flocos crocantes cobertos com amor... quer dizer chocolate. Não durou nem uma hora cheia.

Me sinto mais feliz agora:-)

sábado, fevereiro 10, 2007

Meninos e meninas

Muitas são as diferenças que separam meninas e meninos. Isso é assunto de tese, matéria, pesquisa, investigação... Um assunto inesgotável o qual eu não pretendo discorrer neste breve post.

Quero falar apenas de uma dessas diferenças. Aquela que surgiu em pauta no momento. O momento em que o menino segue em frente e a menina ainda está paralisada.

Então estávamos no ônibus à caminho de um passeio depois de um belo dia de praia. E ele se esforçava para me fazer entender como ele, O MENINO, conseguia pensar em ter outras mulheres mesmo gostando tanto de uma. O segredo é a distância. A velha máxima do “O que os olhos não vêm o coração não sente” se aplica nesse momento. É ela que faz a imagem da pessoa amada se dissipar junto com o sentimento deixando o caminho livre para novas descobertas. Quando um menino fica longe da menina ele consegue aceitar e até desejar a proximidade de uma outra representante da espécie sem grandes problemas. É a carne que manda, o cheiro, o toque, a presença. Tudo isso fala muito mais alto que a simples lembrança.

Eu, no papel da menina, ouvia tudo com muita atenção, achava coerente, concordava até, mas aceitar... Acho possível olhar para os lados, achar outros meninos bonitos, interessantes, conversar, conhecer, sair. Mas desejar, deixar que me toquem, querer ficar, beijar... Isso não!

E é mesmo triste quando isso acontece. A menina ainda está com o menino na sua mente e na sua pele e o menino já está com outra menina em seus pensamentos e em seus braços.

Acho que já começou a acontecer...