quinta-feira, abril 29, 2004

Amor real

Com a TV e o rádio desligados, longe das salas de cinema, dos teatros e das locadoras de vídeo e DVD, você se depara com a realidade. Histórias de amor e desamor que rodeiam você o tempo todo.

Eles se conheceram há pouco mais de um ano. Ficaram em festas ocasionais até chegar ao namoro, que ficou sério e foram morar juntos. Seis meses se passaram e ela, que era a mais linda e a mais maravilhosa das esposas, foi perdendo o brilho. Ele, o mais fiel e dedicado dos maridos, perdeu o estímulo. "Intimidade é uma merda", costumava me dizer. Mais alguns meses de tentativas e ela deixou o apartamento dos dois numa noite fria de domingo. Ele ficou lá, desesperado. "Ainda a amo, mas não como antes", dizia para quem quisesse ouvir.

Eles tinham um namoro incomum. Viam-se pouco, moravam em cidades diferentes. Mas quando estavam juntos pareciam feitos um para o outro. Ela conquistou os amigos dele rapidamente e, para espanto de muitos, parecia ter dado jeito no rapaz inquieto que sempre foi. Um período longo de festas, os dois juntos, apaixonados, gerarem uma terceira pessoa. Mesmo com ela longe e sem a menor pré-disposição para um casamento, ele mudou a vida para receber os dois. Fez planos. Ela pirou, pisou na bola. Ele desanimou, mas ainda assim seguiu o planejado. Eles já moravam juntos quando o bebê chegou, mas o sentimento já era frágil demais. Ele saiu de casa e ela voltou para sua cidade, levando o bebê nos braços.

Quatro foram as tentativas dela. Do primeiro, movida pela inexperiência, de bom só um filho. O segundo, já dominada pela paixão, agüentou o inimaginável. Sem boas lembranças desse tempo, sua relíquia é a filha. E mais uma vez tentou. Casou na igreja, como sempre sonhou. Ele era bonito, envolvente, parecia cuidar dela e das crianças. E mais um engano. Não demorou e o quarto chegou trazendo uma bagagem como a dela, dois filhos e um histórico de desilusões. Juntaram tudo há 6 anos e estão bem. Ela parece ter encontrado o que sempre procurou.

O início de tudo foi ainda no colégio. Veio a faculdade e o namoro seguia calmo. Qualquer um reparava o jeito como os dois se tratavam, ano após ano e eles ali, sempre carinhosos um com o outro. Foram cinco os anos de harmonia e cumplicidade, nenhuma "pisada de bola", nenhuma briga em público, nenhuma separação. Os dois estavam lindos no altar. Ele mal podia se controlar, tomado pela emoção chorou na frente de todos. Planejaram tudo com cuidado. Faculdade, formatura, emprego sólido, apartamento e casamento. Estão lá agora, no cantinho deles há 5 meses cumprindo o que prometeram diante das pessoas que mais amam no mundo, as famílias dos dois: "A noite não chegará e outro dia não nascerá sem que resolvamos nossas diferenças, sem que troquemos uma palavra de carinho".

Os filhos estão criados, casados já. E eles dois ainda estão lá, no mesmo apartamento, há quase 40 anos e em todos estes anos não houve um sequer que ele esquecesse as flores dela. Flores que marcam todos os anos, os mais de quarenta, o dia em que se conheceram.

Volto a questionar: e ai? Ainda é mesmo possível acreditar que relacionamentos nunca dão certo, que não existe amor? Que aquele alguém bacana vai te dar um pé na bunda ou te sacanear feio em algumas semanas?

quarta-feira, abril 28, 2004


Antes das seis

Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor

Vem e me diz o que aconteceu
Faz de conta que passou
Quem enventou o amor?
Me explica por favor

Daqui vejo o seu descanco
Perto do seu travesseiro
Depois quero ver se acerto
Dos dois quem acorda primeiro

Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor

Enquanto a vida vai e vem
Você procura achar alguem
Que um dia possa lhe dizer
- Quero ficar so com você

Quem inventou amor?


Renato Russo
Amor romântico

Dizem por aí que nossa mania de querer que os relacionamentos dêem certo, de sonhar com o cara certo de desejar que as coisas caminhem sempre da melhor maneira possível é culpa da novela.

È porque perdemos horas diante da TV acompanhando a saga da heroína que se apaixona pelo mocinho no primeiro capítulo e ao final, depois de 200 e tantos de traições, brigas, declarações e intrigas, se casa com ele. E quando não consegue se casar, arruma um cara mais bonito e mais apaixonado que o anterior. Vemos isso e ficamos idiotizadas achando que na nossa vida tudo aquilo pode acontecer também.

Mas aí você desliga a TV e liga o rádio e ouve: "E o meu lugar é esse/Ao lado seu, no corpo inteiro/Dou o meu lugar pois o seu lugar/É o meu amor primeiro/O dia e a noite as quatro estações". Vai ao show e o cantor diz: "Mas o teu amor me cura/De uma loucura qualquer/É encostar no teu peito/E se isso for algum defeito/Por mim tudo bem".

Na telona do cinema, depois de idas e vindas o casal se beija e entra música de fundo que diz: "Sim/Tudo agora está no seu lugar/O universo até parece conspirar/Pra que não seja em vão/Tanto tempo esperando esse amor".

E ai? É mesmo possível acreditar que relacionamentos nunca dão certo, que não existe amor? Que aquele alguém bacana vai te dar um pé na bunda ou te sacanear feio em algumas semanas?

segunda-feira, abril 26, 2004

Já tinha até me esquecido...

... o quanto era bom ir a um show como uma simples mortal. Assistir tudo sem o peso do trabalho nas costas é mesmo renovador. Pulei, gritei, cantei, dancei, tudo sem pulseiras de identificação, credenciais no pescoço ou coletinhos abomináveis. Me joguei sem hora para voltar à tona:-)

quinta-feira, abril 22, 2004

Como lidar com o silêncio?

Acho que uma das coisas mais chatas da vida é lidar com o silêncio. Alguém ai gosta de ser ignorado? Dá para ouvir daqui o sonoro NÃO.

Estava imaginado o que pode ser pior do que falar, falar e só ouvir o silêncio. Para alguém como eu, prolixa por natureza, chega às raias da tortura. Mas chato mesmo é o hiato que fica.

Tudo flui tão bem que o gostinho de quero sempre mais e mais fica, sem deixar trégua. E não existe, aparentemente, nenhum motivo para que este fluxo seja interrompido. Mas, do nada, ele pára! E você se põe a falar sozinha. Do outro lado ninguém responde. Leva um tempo até se acostumar com a idéia de que a "coisa boa" se perdeu.

Sim, é simples. Vcs devem estar pensando: "simplesmente a outra pessoa não está nem aí". Mas será que é isso mesmo?

Queria saber a verdade. Saber de verdade o que acontece com essas pessoas que passam pela vida da gente e deixam tanta saudade, sem, aparentemente, nenhuma necessidade. Será que é tão ruim assim ficar por perto? Acho mesmo que não.

Assim, faço um apelo a vocês, pessoas desaparecidas de mim:
Alooo, eu tô aqui. No mesmo lugar. Você pode ligar a qq hora, celular foi feito para isso. Se estiver desligado, deixa recado, manda SMS. Manda email ou simplesmente, responda os que mando para você.

terça-feira, abril 20, 2004

Entrando na brincadeira

1. pegue o livro mais próximo de você
2. abra o livro na página 23
3. ache a quinta frase
4. poste o texto em seu blog junto com estas instruções

"E nesse momento os zumbidos da multidão cessaram e o silêncio tornou-se tão profundo que se poderia ouvir a voz de uma criança."

-- Balzac, Honoré de A Mulher de trinta anos Ed. Martim Claret, SP - 2000

domingo, abril 18, 2004

Sobre a madrugada

Não era hábito, na verdade poderia entrar mesmo no quesito exceção. E assim, lá estava, corpo jogado, sozinha, contemplando o que se apresentava à sua frente. Vez por outra mudava as cenas, mas tão rápido que mal conseguia assimilar. Ia, mas voltava, sempre ao mesmo lugar.

A mente não estava lá. Não parava de pensar naquele que, depois de muitas semanas, dera notícias. Notícias? Só mesmo alguém como ela para considerar notícias um fundo branco onde se lia a palavra saudade, solitária. "Em caixa alta", gosta de ressaltar, já que para ela isso também tem significado.

De volta às cenas, ainda observava e formulava suas inevitáveis perguntas. Observava os detalhes e tentava guardar no já abarrotado pote de "assuntos a discutir". Os assuntos se sucedem à sua frente numa crescente. Até que um nome lhe desperta atenção, uma música e a madrugada começa a mudar. Suas mais antigas lembranças vêm à tona.

Agora, com toda atenção voltada para o assunto que muito lhe interessava, sua postura mudara. Absorvia tudo o que era dito, tanto que foi capaz de adivinhar o que viria a seguir.

Olhos vidrados, ouvidos atentos, ele surgia bem ali, na sua frente. Contou uma história, mas ela nem ouviu bem. Distraída olhava o jeito dele, o sorriso, a barba... "Ele está de barba! Prefiro o cavanhaque 1000 vezes!", deixou escapar sem sentir. Nos detalhes do rosto, percebeu sinais de cansaço, parecia mais velho, culpa da tal barba, talvez. "Estava mais bonito deitado ao meu lado sorrindo e dizendo 'você veio!'", ela mesma concluiu.

E a cena seguiu, por eternos poucos minutos. Ouvia a voz dele na música que pertencia aos pais dela, uma música que inúmeras vezes embalou seu ninar. As mãos trêmulas do rapaz denunciavam seu envolvimento com o momento. Ficou feliz por ele, sabia bem o quanto era bom realizar sonhos. Ficou feliz por ela mesma, ele mostrou sem querer que não era mais um canalha em tempo integral. "Como foi bom beijar esse cara!", exclamou meio a um sorriso.

quinta-feira, abril 15, 2004

Eu não sou verde, mas...

...sou mesmo pequena. Tenho mãos pequenas e unhas sem cutícula (pq nunca fui à manicura), pés pequenos e aquele corpo meio infantil. É, tipo uma garotinha de 12 anos. Mesmo assim sou a mais nova aluna do curso de roadies.

São sete homens na sala e toda semana me olham com aquela cara de "ih, olha a mina aí". Não ligo! Até gosto de desafios desse tipo, acho mesmo que posso montar um setup de bateria tão bem e tão rápido quanto qq um deles. Tudo bem q já pensei q minhas mãos pequenas podem ter dificuldades para segurar alguns tambores, mas tb podem ser mais eficazes na hora de apertar os tais parafusos de precisão das guitarras, ou mesmo lustrá-las nos cantinhos sob as cordas.

Já me preveniram quanto as possíveis hérnias de disco de tanto carregar peso. Mas não assustei. todos os palcos que visitei até hj tinham carregadores para a parte pesada da história. E eu mesma já fiz alguns testes, todos os cases têm rodinhas! Tá legal, eu sei que não é um trabalho fácil para uma mulher. Encarar estrada, dias sem dormir, carregar peso e ainda viver no meio daqueles meninos tarados. É mesmo difícil. Talvez não agüente o tranco, mas vou tentar. Vou aprender a fazer tudo, vou testar e depois eu conto.

Acho que o mínimo que vou conseguir é ser uma excelente produtora técnica, além de uma jornalista que entende do riscado:-)

quarta-feira, abril 14, 2004

Diagnóstico: virose

Corisa, crise de espirro, febre, dor no corpo, remédio.
Pressão baixa, moleza, muuuito sono.
Corisa, crise de espirro, febre, dor no corpo, remédio.
Pressão baixa, moleza, muuuito sono.
Corisa, crise de espirro, febre, dor no corpo, remédio.

Desde as 16h o cenário não muda!
Da série coisas depois dos trinta que me aborrecem

Depois de atravessar o animado vale dos vinte e poucos anos, você chega à planície dos trinta. Lá Honoré de Balzac já saúda as mulheres com uma historia traumática. Quando você sobrevive as tristes passagens da vida de Júlia d'Aiglemont, se depara com suas próprias mazelas.

Tudo bem, esse é mesmo um parágrafo introdutório dramático, mas é também dramático lidar com o estado civil de seus pretendentes. E é isso que aborrece a mulher de trinta.

Até os vinte e poucos a grande maioria é apenas solteira. Dez anos se passam e eles simplesmente viram casados, descasados, separados, divorciados, mal casados, 'migados' e outras denominações que não vêm ao caso. Em outras palavras fica impossível viver o presente sem ser cutucada pelo passado, afinal, ex-mulher é para todo o sempre.

Acha que acabou? Claro que não! Tem mais uma informação para ser adicionada à ficha de inscrição de pretendente em potencial. No novo formulário precisa constar um espaço para relacionar os dependentes. É isso ai amiga! Dependentes! Enquanto você estava ocupada nas salas de aula das universidades e cursos de pós-graduação, MBA e coisas assim, eles procriavam por aí. Agora resta a você, solteira em todos os sentidos, herdar uma família criada originalmente por outra.
Sobre o bolo

Há tempos não fazia isso, se preocupar com a aparência. Sabia que não era certo, mesmo assim se concentrou nos detalhes. Quis ficar mais bonita mesmo. Demorou para escolher uma roupa, lavou os cabelos cuidadosamente, conferiu as unhas, deu 'aquela geral' e saiu, fantasiando por aí.

Sim, existia um convite, mas não uma certeza. Nada verbal. O telefone não tocou o dia todo, mas ainda assim ela parecia confiante. Era seu primeiro convite afinal, nunca havia feito isso antes. E nada, o dia passou, a noite chegou e nada.

Voltou para casa tarde, aproveitou o resto da noite. Ouviu elogios por onde passou, afinal estava mesmo bonita. Pena que o 'dono' não pareceu para ver.


domingo, abril 11, 2004

Coisa boa de ouvir

O domigo já está no fim, mas do outro lado da linha alguém diz a coisa mais meiga que ouvi nos últimos meses.

- Se você pudesse namoraria comigo?
- Mas é claro que sim!

Simples assim, ele disse, rapidinho, sem pensar muito. E eu adorei ouvir:-)
Legião é minha redenção

É domingo e toda discografia da Legião Urbana passeia pelo micro system.

"Aquela velha sucessão de conselhos, explicações e porquês que invocam nossas lembranças. Momentos bons e ruins se sucedem, mas a saudade é mesmo uma constante.
Corello, hoje o dia é seu.
Amor, Deinha".
Da série coisas depois dos 30 que me aborrecem

Na verdade isso começa lá pelos 25 anos, e fica mais grave depois dos 30. É quando o sexo vira extensão do beijo na boca. Existe uma regra implícita que diz que, depois de alguns bons beijos na boca, você precisa ir para cama com o cara. E eles parecem adorar esta tal 'regra'. Diz aí quem nunca ouviu, ou nunca lançou mão, da clássica: "Vai me deixar assim?". Ora, francamente, quem mandou você ficar 'assim' afinal?

E quando você recusa veementemente, corre um sério risco de ouvir mais frases de efeito do tipo: "ninguém aqui é mais criança". E é neste exato momento que meu complexo de Peter Pan lateja e me manda de volta no tempo. Quando os meninos ficavam tão felizes com uns apertos que nem pensavam na continuidade da coisa, e bastava um simples não e tudo voltava ao normal. E o melhor: era possível ficar ali horas, só de beijinho na boca.

Quero meus quinze anos de volta!
Sobre a mesmice

Depois de meses, estava mesmo com vontade de se apaixonar outra vez. Começou a sentir saudades daquelas borboletas no estômago, dos calafrios, pernas bambas e todos aqueles efeitos colaterais que só as grandes paixões causam.

Mas nada ao seu redor valia a pena, nada sequer fazia seu pescoço virar, seus olhos nem se levantavam para ver os donos das vozes que ouvia, nem mesmo os perfumes lhe chamavam a atenção.

Mergulhada no mais completo marasmo sentimental, seguia sua vida preta e branca. Por vezes esbarrava em alguém, mas bastavam algumas poucas palavras para logo descobrir que de nada aquele alguém lhe serviria.

Diversão e sensações fulgazes, regem as relações e nada disso lhe chama atenção. Tanta superficialidade, pessoas preocupadas em resolver suas carências de maneira rápida e indolor. Tudo precisa ser rápido, fácil e limpo. Nada de vestígios, nada que os faça voltar um dia. Nada de lembranças.

E no meio de tudo isso, ela se pergunta: "Que graça tem conhecer e nada saber? De que vale saciar carências e mais nada levar?".

Seus sentimentos são mais valiosos que isso!

sábado, abril 10, 2004

A MTV

Hj, por um milagre, consegui sintonizar a TV nova na MTV. Aqui no Rio não é aberta como em Sampa e para conseguir assistir sem TV a cabo é um caos. Mas eu consegui!

Mas, minha felicidade durou pouco. Uma vinheta logo anunciou: "Semana Bon Jovi". Desliguei a TV.
Precisava dividir isso:-)))



Confira mais tirinhas do Angeli aqui

sexta-feira, abril 09, 2004

O bate-papo ao telefone

Minhas amigas são pessoas ímpares. Todas muito parecidas em suas diferenças e muito iguais em muitas outras coisas.

Uma dúvida vem assolando nossas inquietas mentes nos últimos tempos. Por que diabos as pessoas se casam afinal? Já fizemos algumas projeções, recorremos às pesquisas científicas, romances de folhetim, 'causos' mas nada chega a ser satisfatório. Parece não existir lógica em tal ato. Alguém aí poderia nos ajudar na busca de uma resposta?
E os arianos invadem a área

Esta semana começou a temporada de aniversários ao meu redor. Descobri q tenho vários arianos amáveis por perto. Na quarta passada, dia 07, foi o dia do meu melhor namorado (o melhor entre todos) e do melhor marido da minha melhor amiga (ela já está no quarto casamento). Na próxima terça, dia 13, é a vez do meu amigo querido, Tigão, o eterno, e do primo querido, Nanado.

Observando isso, descobri q me dou bem com os tais primeiros do zodíaco. Eles são meio pavio curto, esquentadinhos, impacientes, mas tem lá suas qualidades. São fortes, resistem com bravura às adversidades da vida. "No amor, é emotivo e impulsivo, não despreza o romantismo da conquista amorosa, mas não gosta de esperar. Não é de meias palavras. Segue reto e adiante em busca do objeto de desejo – como em outros campos da vida".

Não é a toa q o tal ganhou o título de melhor namorado de todos:-)
Ele deu notícias...

Depois de muuuito tempo, ele deu notícias esta semana. Na verdade apenas um sinal de vida. Um sinalzinho mesmo, bem pequenininho...

Licença para o recado:

"Moço bonito q mora longe de mim, bom saber q ainda vive.
Tb sinto saudades, mas nem sei se posso.
Até."

quinta-feira, abril 01, 2004

Dei uma paradinha na arrumação. Meu quarto está de pernas para o ar, não sei bem que tipo de roupa levar, então levo todas! As malas estão daquele jeito... precisa sentar em cima para fechar. Não é possível caminhar por aqui sem pisar em algo. O armário já está vazio agora, acho que está tudo dentro das malas:-)

Ah, sim, eu fui trabalhar hj, mas nem disse nada. Foi mesmo meu último dia por lá. Parei com tudo por conta própria. Tb falei com muita gente ao telefone, mas sem dizer nada. Não gosto de despedidas.

Por aqui tb as coisas vão parar. Não sei quando voltarei a escrever... Mas não poderia partir sem dizer adeus.

O vôo sai daqui a algumas horas. Só tenho passagem de ida...

Foi bom passar esse tempo aqui com vcs.