quarta-feira, agosto 30, 2006

Retomando o assunto frente ao conflito

Há alguns posts eu falei sobre leveza. Todo o universo parecia ser leve e eu era tal qual um pedaço de chumbo! Eis que operou-se o milagre. Fiquei leve feito pluma e o mundo está que não se aguenta. As pessoas ao meu redor estão surtando. Me sinto num filme estrelado pela Fat Family e o peso das pessoas agora me incomoda.

Talvez o x da questão seja EQUILÍBRIO!
Sobre povos do antigo continente

Depois de muitas conversas e com a curiosidade mutuamente aguçada, decidiram se encontrar. Um lugar público, agradável, animado e com promessa de diversão por horas a fio estava a contento. Introsamento fácil, conversa fluindo, assuntos se sucedendo de maneira smples e natural. Tudo muito interessante e divertido.

O riso era fácil entre os dois. Bastaram 15 minutos para mudar o nível da relação. Um efeito palpável da mágica que aproxima e repele pessoas em todo o planeta o tempo todo. Cada segundo mai spróximos, seguiram pela madrugada entre sorrisos.

Repetir a dose era desejo comum e assim devidamente atendido. Mais uma vez não restaram dúvidas de que a química era favorável e a física já ensaiava os primeiros experimentos. Era hora de mudar de nível mais uma vez.

Um novo nível e novos desafios. Tudo muito a contento. Barreiras derrubadas, mitos caindo por terra. A relação seguia produtiva e desafiadora.

Diferentes, distintos, distantes. Ficaram parecidos e próximos. Ataram laços que ficarão para sempre.

Ela, sentada ao lado dele, observa-o em silêncio. Um sorriso de canto de boca denuncia o pensamento que lhe veêm a mente:

“Admirável a magia que une as pessoas. Incríveis são os encontros dos seres. Mágicos os caminhos que se cruzam e modificam seu percurso”

Seu coração será a morada eterna dessa pequenina história de amor.

terça-feira, agosto 08, 2006

Das coisas que faço sem ter porque

E eu estava lá. Parada na saída do Metrô esperando alguém que só vi uma vez há três dias num lugar escuro e lotado de outros tantos estranhos ilustres. Me esforçando para parecer normal.

Foi um bom momento para pensar porque eu estava ali, fazendo aquilo. Porque diabos eu estava perdendo uma tarde da minha vida para ser legal com um completo estranho? Coisa que, até aquele momento, me parecia normal.

E o estranho chegou. Conversamos sobre quase tudo, passeamos, rimos, nos divertimos. Mas ao final do dia ainda tinha a mesma pergunta sem resposta. Porque estar ali? Mas pelo menos não estava sozinha. Ele também partilhava, em silêncio, a mesma dúvida.