sábado, fevereiro 10, 2007

Meninos e meninas

Muitas são as diferenças que separam meninas e meninos. Isso é assunto de tese, matéria, pesquisa, investigação... Um assunto inesgotável o qual eu não pretendo discorrer neste breve post.

Quero falar apenas de uma dessas diferenças. Aquela que surgiu em pauta no momento. O momento em que o menino segue em frente e a menina ainda está paralisada.

Então estávamos no ônibus à caminho de um passeio depois de um belo dia de praia. E ele se esforçava para me fazer entender como ele, O MENINO, conseguia pensar em ter outras mulheres mesmo gostando tanto de uma. O segredo é a distância. A velha máxima do “O que os olhos não vêm o coração não sente” se aplica nesse momento. É ela que faz a imagem da pessoa amada se dissipar junto com o sentimento deixando o caminho livre para novas descobertas. Quando um menino fica longe da menina ele consegue aceitar e até desejar a proximidade de uma outra representante da espécie sem grandes problemas. É a carne que manda, o cheiro, o toque, a presença. Tudo isso fala muito mais alto que a simples lembrança.

Eu, no papel da menina, ouvia tudo com muita atenção, achava coerente, concordava até, mas aceitar... Acho possível olhar para os lados, achar outros meninos bonitos, interessantes, conversar, conhecer, sair. Mas desejar, deixar que me toquem, querer ficar, beijar... Isso não!

E é mesmo triste quando isso acontece. A menina ainda está com o menino na sua mente e na sua pele e o menino já está com outra menina em seus pensamentos e em seus braços.

Acho que já começou a acontecer...

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