quarta-feira, junho 07, 2006

Quero muito ser Johnny Mnemonic

Quando vi pela primeira vez Keanu Reeves (uh-terêrê) na pele de Johnny Mnemonic, nos idos de 1900 e eu começando a faculdade de jornalismo, rolou aquele inveja completa e absoluta do tal personagem. Sabe quando você deseja profundamente ter aqueles poderes? Para quem não ligou o nome a pessoa, Johnny era um sujeito especial, gente boa (como 99% dos papéis de Reeves) e com um cérebro privilegiado. O talzinho era um cyborg menssageiro (sim, pq na época, assim como agora, a informação era o bem mais precioso da terra), mas nada que lembre Stallone ou Schwarzenegger quando desempenharam papeis semelhantes. O grande barato de Johnny era a saída USB na nuca. Esse pequeno detalhe me fez desistir do sonho de querer voar e roubar a energia alheia como a Vampira dos X-Man.

Prova disso é que anos e anos se passaram e eu ainda sonho com Johnny Mnemonic. Toda noite antes de dormir, sempre que estou no ônibus, no táxi, no avião... Enfim, nesses lugares chave onde pensar é a única atividade possível. É automático! Minha cabeça começa a fervilhar... produzo textos incríveis. Aparece de tudo, monólogos, diálogos, crônicas, críticas. Tudo tão naturalmente que nem consigo colocar no papel. Algumas vezes tentei, mas só o ato de mudar de posição (levantar da cama no meio da noite, por exemplo) já bagunça as tais idéias. Então me vem a imagem de Johnny tirando do bolso seu pendrive e copiando tudo que estava armazenado na sua cabecinha. Depois era só jogar no PC e pronto! Certamente eu já teria alguns livros publicados:-)

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