quinta-feira, junho 22, 2006

Em busca de leveza e praticidade

Sim, me considero uma pessoa prática. Mas, por vezes me pego no meio de confusões tão absurdas que tal praticidade é posta em cheque.

Costumo ver as questões de diversos ângulos. Descubro caminhos, novas saídas, analiso hipóteses, possibilidades e até crio novas questões. Tudo muito simples, fácil e rápido para uma mente geminiana inquieta e compulsivamente produtiva. Assim fica fácil ter a situação nas mãos, difícil é saber o que fazer, mas isso já outro problema. O assunto aqui é análise, compreensão, tomada de consciência e detecção de possibilidades. A ação é papo para outro post.

O fato é que normalmente sei o que quero, mas raramente consigo levar meus “quereres” adiante por causa do peso!

Tudo tem em mim um peso, e sempre muito pesado. Não é raro me ver por ai arrasada, esmagada por alguma coisa aparentemente pequena, simples. Tudo é sempre muito sério. Parece que sai de um daqueles folhetins eletrônicos oriundos do México que o SBT exibe. Muita maquiagem, cabelos enormes e com muito laquê, figurino espalhafatoso e muitas caretas. Mãos na cabeça, gestos fortes e falas carregadas de emoção, tudo sempre um tom acima. Posso me ver as vezes numa dessas situações patéticas. Um cenário fake com móveis de quinta e eu encurralada no canto com a mão na testa franzida, corpo arqueado como se sentisse dor física, a própria encarnação da sofreguidão. Patético!

Preciso parar de pensar que o mundo vai parar de girar se eu fizer alguma merda. Que minha vida vai acabar no momento em que eu errar, me enganar, mentir, esconder, dissimular.
Como bem disse dia desses minha amiga caçula: “esse meu celibato ainda vai me matar!”

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