quarta-feira, março 14, 2007

Como assim ele não me odeia?

Fiz uma cois abominável! Tudo bem, não tive culpe... sei lá. Não sabia de verdade o que estava acontecendo, mas eu fiz. Não importa!!!! Em outros tempos eu seria queimada na fogueira, apedrejada em praça pública, surrada, chicoteada. Mas ele não. Hoje ele decidiu que não me odeia.

Hoje parece que ele me ama mais que ontem, ou melhor, hoje parece que ele finalmente me ama.

sábado, fevereiro 24, 2007

Covardia

Passou todo o dia refugiada em seu castelo com medo de seus próprios pensamentos. O confronto se aproximava, não tinha como escapar.

Na hora combinada ela estava lá. Diante do inimigo não declarado se fez de rogada. Evitou qualquer tipo de aproximação. O comportamento causou espanto.

Questionada preferiu o silêncio.

Solicitada recusou o convite.

Aguardada se fez ausente.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Golpe fatal!

Há dias ando perturbada. Pensamentos e desejos insanos povoam minha mente.

Não adianta, não sei como lutar, é tudo novidade. Já recorri ao meu banco de dados atrás de informações acerca dos fatos atuais, mas não hpa nada lá que se assemelhe (nem de longe) com tal tormenta.

Sinto que estou na iminência de fazer uma bobagem, talvez a primeira grande bobagem da minha história. Confesso que tal fato exerce em mim um certo fascínio neste momento. Posso ser, enfim, a "bad girl" que tanto sonhei e descobrir se a máxima que eu tanto gosto ("Garotas boas vão para o céu, garotas más vão aonde quiser") é mesmo verdade. Não posso negar, tem um sorriso jocoso em meu rosto neste extato momento.

Mas não é tão fácil assim ser má de uma hora para outra. São anos andando na linha, ética, bom senso, consciência... Nossa! Quantos inimigos tem minha bad girl!!!

Eu estava mesmo indo bem até me deparar com uma arma letal: a música. Um minúsculo mp3 player de 1Gb me fez entregar os pontos. A garota boa foi nocauteada por alguns megabytes de arquivos de áudio. Angie Stone e Bill Witers, entre muitos outros, me levaram a lona no meio da madrugada.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Então era para ser um adeus.

De verdade. Comecei a pensar nisso no momento em que tudo ficou mais sério. O dia do adeus chegaria breve. Para minha sorte estava aprendendo a viver. Não podia existir melhor momento.

Aprendi, vivi e disse adeus, mesmo sem querer ser ouvida. Sai assim, sem olhar para trás, como deve ser um adeus de verdade. Fiz tudo direitinho.

Mas não foi bem assim. Os dias que se seguiram apagaram o meu adeus. As semanas, os meses... tempo passando e o adeus? Findou-se. Cheguei a ouvi-lo meio assim sem jeito. Achei que era mesmo ele outra vez, mas não.

                                    *****

Tarde de verão, sentada na areia da praia depois de horas de um bom papo eu concluo: cada vez mais eu faço parte da vida dele. Agora sou oficialmente amiga dos amigos.

sábado, fevereiro 17, 2007

Tentando ler as entrelinhas

Tenho recebido mensagens codificadas há algumas semanas. Tento decifra-las.

Em uma das tentativas achei o termo "hora de mudar" e a palavra "libertação". Segui os ditos, mas estou insegura.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

São Valentino + TPM

Hoje é dia de São Valentino, o protetor dos enamorados. Por causa dele que nos Estados Unidos, Europa e algumas outras partes do globo, exceto Brasil, comemora-se o Dia dos Namorados.

Sabe que nem consigo me lembrar a última vez que comemorei um dia como este?

Achei interessante e resolvi fazer algo a respeito. Gastei R$8,50 num potinho com 150g de flocos crocantes cobertos com amor... quer dizer chocolate. Não durou nem uma hora cheia.

Me sinto mais feliz agora:-)

sábado, fevereiro 10, 2007

Meninos e meninas

Muitas são as diferenças que separam meninas e meninos. Isso é assunto de tese, matéria, pesquisa, investigação... Um assunto inesgotável o qual eu não pretendo discorrer neste breve post.

Quero falar apenas de uma dessas diferenças. Aquela que surgiu em pauta no momento. O momento em que o menino segue em frente e a menina ainda está paralisada.

Então estávamos no ônibus à caminho de um passeio depois de um belo dia de praia. E ele se esforçava para me fazer entender como ele, O MENINO, conseguia pensar em ter outras mulheres mesmo gostando tanto de uma. O segredo é a distância. A velha máxima do “O que os olhos não vêm o coração não sente” se aplica nesse momento. É ela que faz a imagem da pessoa amada se dissipar junto com o sentimento deixando o caminho livre para novas descobertas. Quando um menino fica longe da menina ele consegue aceitar e até desejar a proximidade de uma outra representante da espécie sem grandes problemas. É a carne que manda, o cheiro, o toque, a presença. Tudo isso fala muito mais alto que a simples lembrança.

Eu, no papel da menina, ouvia tudo com muita atenção, achava coerente, concordava até, mas aceitar... Acho possível olhar para os lados, achar outros meninos bonitos, interessantes, conversar, conhecer, sair. Mas desejar, deixar que me toquem, querer ficar, beijar... Isso não!

E é mesmo triste quando isso acontece. A menina ainda está com o menino na sua mente e na sua pele e o menino já está com outra menina em seus pensamentos e em seus braços.

Acho que já começou a acontecer...

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Conflito interno

Sim, lhe tenho um grande afeto. Já me dei conta. Demorou, mas já reconheci: o que sinto não é um “nada” ou uma coisa qualquer. É algo diferente, forte, especial. Tem ares de eternidade, de serenidade e muito de paz. Uma paz concreta, quase tangível. É bom, mas ainda não é o bastante para mudar tudo como nas outras vezes. Mas também não é possível voltar atrás e fazer de conta que nada aconteceu. Olhar você como da primeira vez, com olhos puros, sem desejo, sem malícia, sem o querer.

To bem no meio da ponte. Uma daquelas de cordas e troncos que atravessa uma fenda. Olho para trás e está tudo escuro, triste. Na frente tem um nevoeiro denso e fresco, daqueles que não deixam nada aparecer. Lá embaixo passa um rio... Posso pular na água fria, ter uma hipotermia e esquecer tudo. Mas eu não quero! Nem por toda a dor do mundo não quero esquecer.

Vou ficar aqui mesmo no meio da ponte, um dia o nevoeiro dissipa e me mostra o caminho na frente. Tenho certeza que ele será muito bacana.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

E esse calor senegalês?

40° às 10h da manhã!!!!
E o Verão ainda não chegou.

sábado, dezembro 16, 2006

Sobre a salvação
Parecia impossível, mas ela foi voltando ao seu estado normal. Abusou da filosofia das clinicas de recuperação e fez da máxima “um passo de cada vez” uma regra. E no compasso de cada passo foi saindo da sua clausura. Barzinhos, shows, festas, o velho roteiro voltando a pauta. A diversão voltava à sua vida com ares de novidade mofada. Por vezes olhava de longe e se perguntava: “Tem certeza que eu achei isso o máximo um dia?”. Questões que serviam de prova cabal da sua profunda mudança.

Mas muita coisa ainda estava fora do lugar. A diversão era fulgaz, não passava da página quatro depois da introdução.

Uma noite, um show, um acaso e tudo mudou. Deu um passo de cada vez, viveu um dia de cada vez, conseguiu não olhar para frente e nem para trás por algum tempo. Medidas extremas para alguém tão comedido. Assim deu-se a revolução!

Viveu coisas jamais sonhadas, viu coisas jamais imaginadas, ouviu coisas jamais ditas, sentiu... Finalmente, ela sentiu! Sentiu e sentiu. E era só isso que precisava, era tudo que almejava, era o que mais lhe faltava.

Hoje em seus olhos ainda existe uma ponta de tristeza, em seu peito um naco de dor de uma ferida ainda não cicatrizada. Mas a alegria de voltar a sentir ilumina mais seu mágico sorriso.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

terça-feira, novembro 21, 2006

18 dias

Esse foi o tempo que ela levou para cruzar o oceano até as mãos dele. Já nem tinha mais esperanças, já que a incerteza consciente é uma constante entre eles. Mas, com toda a demora e tantas outras coisas contra, ela chegou provocando reações sempre inesperadas. E ele, emocionado, confessou que chorou. Ela, surpresa, se mostrou vaidosa.

Coisa boa esse laço que prende sem querer. Um nó que não sufoca, mas ata sem perceber.

quinta-feira, novembro 09, 2006

R.I.P.

Sentada à mesa de um bar quase secular e rodeada de amigos de décadas, tive mais uma prova concreta da libertação.

Fiz minha primeira piada sobre meu relacionamento fracassado. Ri horrores da cena que meses antes me deixou doente, de cama. O melhor, fiz meus amigos rirem também.

Agora sim, jaz meu último relacionamento. Aquele que eu achei que era para sempre. Aquele que eu apostei minhas últimas fichas. Acabou de verdade, virou uma piada numa mesa de bar.

Rir de mim mesma ainda é minha grande qualidade:-)

sexta-feira, setembro 22, 2006

Não fujo à luta!

Meu querido Léo mandou mais uma de suas correntes do bem online, para aqueles que gostam de brincar de borboletar de blog em blog. A idéia é responder de bate-pronto as pequenas questões propostas em negrito. Desafio aceito, Sr. Ock.

Eu sou engraçada, ingênua, tagarela, sonhadora, tímida, carinhosa, atenciosa, teimosa, atensiosa, jornalista, artesã, multimidia, mutável, mutante, amiga, responsável, sedentária, mística.

Eu estou crescendo e mudando constantemente, mas estou de volta:-)

Eu sei fazer qualquer coisa que eu diga que vou fazer.

Eu quero viajar para Europa.

Eis meu retrato instantâneo. Pq quando acabar de postar já serei outra:-)
Passo adiante para minha querida Lilica

quinta-feira, setembro 14, 2006

Expectativas X Auto-Sabotagem - A batalha do século!

Não é bom criar expectativas. Ok, já falamos sobre isso por aqui. Confessei publicamente que não sei olhar para frente sem lançar mão da criação das tais. Então, elas me são necessárias a medida em que coloco um pé na frente do outro ou vejo um dia após o outro nascer incessantemente.

Auto-sabotagem é quase incontrolável. Quando avaliamos possibilidades, as sabotagem surgem no leque opções. Afinal, não se pode ganhar todas! Isso sim é uma regra (ou já seria uma sabotagem implícita?).

Esperar que algo dê certo é criar expectativa. Imaginar que pode dar errado é auto-sabotagem.

Então pense e complete a frase:

A SAÍDA É...

segunda-feira, setembro 11, 2006

Sobre o baile
Era tudo uma grande novidade. De uma hora para outra viajava pelo mundo. Viu gente de lugares onde jamais sonhou conhecer e se juntou a eles para explorar um lugar igualmente desconhecido.

Horas depois estava lá, entregue a aura lasciva que encobria o lugar. Sem resistir, deixou que o ritmo levasse seu corpo. Desligou a mente e, de olhos atentos, observava o movimento ao seu redor. As pessoas, suas atitudes... Tudo muito curioso. Clima quente, som alto, ritmo forte. Ingredientes para compor uma nova realidade. Todo mundo vira personagem.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Mereceu ser postado aqui!

6/9/2006 17:24:12 Cafuné diz:
Exploração psicológica que eu gosto.
Você entra na minha cabeça e me entende.
Química, amizade, amor, entendimento, beleza, tudo, tá?

terça-feira, setembro 05, 2006

Depois da tempestade...

Olhando nos olhos dela, ele simplesmente diz que a adora, que se sente ótimo ao seu lado, mas sente que precisa ver outras pessoas. Porém, fica atormentado quando o faz. Acha que a está traindo, mesmo sabendo que não existe compromisso entre os dois.

Ela sorri sinceramente enquanto administra o conflito entre o ciúme de imaginar seu bem-querer flertando com outras mulheres, a alegria de saber que é correspondida de forma tão pura e o orgulho de desejar alguém tão digno de seu carinho.

Aconchegada em seu colo, ela disfruta da inédita paz que só a verdade traz.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Retomando o assunto frente ao conflito

Há alguns posts eu falei sobre leveza. Todo o universo parecia ser leve e eu era tal qual um pedaço de chumbo! Eis que operou-se o milagre. Fiquei leve feito pluma e o mundo está que não se aguenta. As pessoas ao meu redor estão surtando. Me sinto num filme estrelado pela Fat Family e o peso das pessoas agora me incomoda.

Talvez o x da questão seja EQUILÍBRIO!
Sobre povos do antigo continente

Depois de muitas conversas e com a curiosidade mutuamente aguçada, decidiram se encontrar. Um lugar público, agradável, animado e com promessa de diversão por horas a fio estava a contento. Introsamento fácil, conversa fluindo, assuntos se sucedendo de maneira smples e natural. Tudo muito interessante e divertido.

O riso era fácil entre os dois. Bastaram 15 minutos para mudar o nível da relação. Um efeito palpável da mágica que aproxima e repele pessoas em todo o planeta o tempo todo. Cada segundo mai spróximos, seguiram pela madrugada entre sorrisos.

Repetir a dose era desejo comum e assim devidamente atendido. Mais uma vez não restaram dúvidas de que a química era favorável e a física já ensaiava os primeiros experimentos. Era hora de mudar de nível mais uma vez.

Um novo nível e novos desafios. Tudo muito a contento. Barreiras derrubadas, mitos caindo por terra. A relação seguia produtiva e desafiadora.

Diferentes, distintos, distantes. Ficaram parecidos e próximos. Ataram laços que ficarão para sempre.

Ela, sentada ao lado dele, observa-o em silêncio. Um sorriso de canto de boca denuncia o pensamento que lhe veêm a mente:

“Admirável a magia que une as pessoas. Incríveis são os encontros dos seres. Mágicos os caminhos que se cruzam e modificam seu percurso”

Seu coração será a morada eterna dessa pequenina história de amor.