Faz tempo li numa tirinha do Garfield que é
impossível dar um abraço sem ser abraçado. Lembro que na época precisei parar
por alguns segundos para visualizar a coisa. E dei razão ao gato laranja. Um
abraço acolhe, envolve, esconde, mesmo quando não se quer. É mesmo no abraço
que a as mascaras caem.
Se o beijo enlouquece é o abraço que
acalma, e a dupla se faz perfeita.
Confesso que já me perdi em alguns abraços
e esse poder oculto que me fez pensar no assunto. Acolher alguém junto ao peito
é receber no lugar mais especial que se tem. O espaço entre nossos braços tem
um quê de sagrado, nosso pequeno universo particular. Recebemos quem mais
queremos nesse pedaço de mundo e não cabem ali desafetos. Quando o outro chega para
o abraço é sempre um sinal de paz. Bom demais apertar contra o peito quem se
quer bem, quem chega e quem vai. Nas melhores lembranças tem sempre muitas
cenas de abraços porque é ele quem resolve quando os argumentos se acabam. No
fim das contas é dele que se sente falta.
E já que quando as palavras faltam é ele quem
resume o assunto, peço lincença ao Gil e mando também “aquele abraço”!
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