sábado, junho 05, 2004

Expectativas, para quê tê-las?

Pela manhã me perguntava qual era a serventia das expectativas que criamos sobre as coisas. Para variar, não cheguei a nenhuma conclusão imediata, mas meus inevitáveis pseudo-motivos nunca deixam de surgir.

Expectativas se confundem com esperanças, coisas inevitáveis para a vida. Um tipo de ar para nossos passos. Precisamos depositar uma dose de esperança nas coisas para que elas caminhem, para que nós caminhemos. Tudo bem, tudo bem... Mas se você depositar expectativas em alguma coisa inevitavelmente acaba se decepcionando. Dúbio isso.

Tenho um grande criadouro de expectativas em algum lugar dentro de mim. Elas brotam em todos os lugares, por qualquer motivo, para qualquer pessoa. Depois vem a rebordosa, a conta, quase sempre muito alta.

PS: Para o leitor desavisado que levantou as sobrancelhas exclamando: "É só saber medir, ter equilíbrio", minha resposta mal criada: Se fosse fácil ter e manter o equilíbrio, este blog não existiria! Dã!

Nenhum comentário: