quarta-feira, maio 05, 2004

Ontem foi dia do baixo

Ontem montei meu primeiro setup de baixo. Muito mais simples que o de guitarra, diga-se de passagem. Quase nenhum pedal, os baixistas preferem as coisas mais "flat", poucos efeitos, e os que indispensáveis podem usar os recursos que já vêm no amp. Ou, quem faz mesmo questão, o bom e velho compressor. No mais, um cabo mono, direct box e amp, na maioria das vezes caixas e cabeçote separados. Duas caixas para ser precisa, uma de 4 X 10 polegadas e outra de 1 X 15 polegadas., tudo ajustado por ele mesmo, ali no palco, na inteface do cabeçote.

A troca de cordas foi mais difícil. Minhas mão pequenas sofreram com as cordas mais grossas, vou precisar de um alicate de corte mais afiado. A afinação não tem mistério, só a pegada é mais complexa. Para fazer tal blam-blam-blam tem que ter uma certa manha.

Semana passada foi mais legal. A aula foi de guitarra, um dos meus instrumentos preferidos. Aquela montoeira de pedais (eles são ligados em linha! Nunca desconfiei disso), efeitos, chorus, wha-wha, muito legais. Experimentei todos!

Tirei de letra também a troca de cordas, herança da aulinha prática no Festival de Verão, quando o Beto, roadie do Jota Quest, me pegou de cobaia para trocar as cordas das guitarras e do violão de aço do Marco Túlio. Só mesmo a bendita manivela de cravelha que eu não me entendo bem. Na mão vai mais rápido. No mais, limpar tudinho, afinar, checar a ligação dos pedais e ouvir o som. Ai ai... Ao contrário da Paula Toller, solos de guitarra me conquistam de verdade.

O momento mico ficou por conta do furo que fiz no dedo na corda Ré. Até sangrou, mas foi legal. Os meninos ficaram preocupados: "Vai lavar isso!". "Ta doendo?", perguntou o professor. Eu só rindo e adorando o mimo. Se eles imaginassem quantas vezes já me machuquei com ferramentas...

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