quarta-feira, março 03, 2004

VIP por uma noite

Festa de elite tem mesmo dessas coisas. Fotógrafos ansiosos da porta, gente mandando caô nos seguranças, filas de carros importados chegando, manobristas na porta acenando, assessores de imprensa nervosos e muita, mas muita gente mesmo querendo só aparecer.

Entre os convidados, chiques e famosos da cidade Maravilhosa, na produção paulistanos competentes. Whisky, champanhe, energéticos e aquelas bebidinhas que misturam destilados e sucos na mesma garrafa e ganham a palavra ICE no rótulo, tudo liberado e bem disputado pelo seleto grupo.

Decoração simples, iluminação bem cuidada, tudo para fazer os escolhidos (cantores, empresários, músicos, modelos, ricos e famosos em geral) se divertirem por algumas horas.

No canto, observando a movimentação, discutia com minha colega de redação a estranha lógica da riqueza. Todos que estavam naquela festa eram convidados, ninguém pagava nada. Comiam e bebiam do bom e do melhor sem desembolsar um só centavo. Ostentando jóias, roupas de grife, carros importados, o seleto grupo tinha mesmo como pagar por tudo aquilo, mas não precisavam, nunca precisam. Seus nomes e seus rostos são a moeda corrente.

Mas, quem não tem como pagar, sempre precisa pagar. Cinema, festas, shows, tudo para quem não tem grana é cobrado, e muito bem cobrado. Fácil entender o ditado: "dinheiro chama dinheiro".

Qual foi a festa? Go Play, ultra VIP da Balantine's, em sua primeira edição carioca de 2004.
O motivo? Iniciar a parceria da marca Go Play com a Pacha de Ibiza.
O que eu estava fezendo lá? Me divertindo, ora.

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